Este dirigível, o maior desde o famoso Hindenburg, foi autorizado a iniciar os testes de voo em Moffett Field, um aeroporto civil-militar em Silicon Valley, onde realizará cerca de 25 voos de baixa altitude.
Equipado com motores elétricos, o dirigível é construído com materiais leves, como titânio e polímeros reforçados com fibra de carbono, permitindo o uso de hélio como gás de elevação em vez de hidrogênio.
Caracteristicas Inovadoras
O Pathfinder 1, apesar de sua semelhança com os dirigíveis do século passado, possui características inovadoras, como propulsão híbrida, controle vertical e uma gôndola que pode acomodar até 14 pessoas.
Planejado para operação por um único piloto, durante os testes terá a presença de dois pilotos. Esta aeronave se destina a ser utilizada em missões humanitárias, transportando carga e pessoal para áreas remotas e de difícil acesso.
A empresa LTA Research planeja realizar testes na Califórnia e, posteriormente, mover o dirigível para um hangar em Akron, Ohio, visando a fabricação futura. Com planos para desenvolver um dirigível ainda maior, o Pathfinder 3, com 180 metros de comprimento, a organização busca impulsionar missões humanitárias em áreas inacessíveis por estrada, apoiando operações de socorro e desenvolvimento.
O certificado de aeronavegabilidade do Pathfinder 1 é válido por um ano, mas a empresa espera concluir seu programa de testes em 180 dias. O cofundador da Google, Sergey Brin, recebeu autorização da FAA, a entidade reguladora de transporte dos EUA, para realizar testes de voo com seu dirigível Pathfinder 1.
Este enorme dirigível, que mede 124 metros, representa um projeto da empresa LTA Research (Lighter Than Air), fundada por Brin em 2015. O Pathfinder 1 obteve um certificado de aeronavegabilidade especial que permite voos em Moffett Field, em Silicon Valley. Ele será inicialmente testado em terra antes de realizar cerca de 25 voos a baixa altitude.
Estrutura do Dirigível
O dirigível apresenta um design rígido único, com um sistema de 96 cubos de titânio e 288 tubos de polímero reforçado com fibra de carbono, o que lhe permite usar hélio como gás de elevação, em vez de hidrogênio inflamável.
Possui 12 motores elétricos distribuídos nas laterais e na cauda, permitindo decolagens e aterrissagens verticais (VTOL) e velocidades de até 120 km/h. O sistema de propulsão é híbrido, com geradores a diesel e baterias para alimentar os motores elétricos. A LTA planeja futuras versões do dirigível que usarão hidrogênio como combustível.
O Pathfinder 1, embora projetado para operação com um único piloto, possui controles duplos e uma gôndola que pode acomodar até 14 pessoas, embora não haja passageiros supérfluos durante os testes.