Em 2021, Taylor Swift surpreendeu ao anunciar a regravação de todos os seus álbuns da Big Machine Records. Inicialmente encarada com ceticismo, a estratégia rendeu sucesso imediato, liderando as paradas de vendas. ‘Fearless’, ‘Red’, ‘Speak Now’, ‘1989’ e outros ganharam novas versões, conhecidas como ‘Taylor’s Version’, com o objetivo de recuperar o controle dos masters de suas músicas.
A Luta pelo Controle
Após os primeiros seis álbuns serem adquiridos por Scooter Braun e depois pela Shamrock Capital, Taylor busca recuperar a propriedade dos masters, uma batalha que desencadeou um movimento inovador. Essa estratégia de regravação não é exclusiva de Taylor, mas sua execução brilhante a diferenciou. Antes, as regravações visavam melhorar qualidade sonora, atualizar arranjos e atingir novos mercados.
Reações da Indústria Musical
De acordo com a reportagem da Billboard, o sucesso das regravações gerou pânico entre as grandes gravadoras, como Universal, Sony e Warner. Tais empresas passaram a incluir cláusulas mais rígidas nos contratos, limitando o tempo que os artistas terão para regravar suas músicas após deixarem as gravadoras. O medo é que outras estrelas possam seguir o exemplo de Taylor e influenciar fãs e rádios a preferirem as novas versões das músicas.
O Poder de Taylor no Mundo Musical
Taylor Swift não é estranha a confrontos com gigantes da indústria. Desde embates com o Spotify por melhores lucros, à luta contra a Ticketmaster pela venda de ingressos, até a distribuição independente de documentários, Taylor desafia o status quo. Ela se tornou um ícone da resistência dos artistas mainstream contra o domínio das grandes gravadoras. Sua independência e poder criativo são referências para novas gerações de artistas.