Plêiades: Os supercomputadores são ferramentas essenciais no mundo da pesquisa científica, permitindo resolver problemas complexos e realizar simulações com um alto grau de precisão.
Você já conhecia essa maravilha da computação ??
A NASA, conhecida por suas contribuições significativas para a ciência e a exploração espacial, possui um supercomputador notável chamado Plêiades, que é operado pela Divisão de Supercomputação Avançada (NAS) no Ames Research Center, na Califórnia. Vamos explorar os detalhes deste impressionante sistema de computação e sua importância para a NASA.
Plêiades: Uma Potência de Cálculo
O supercomputador Plêiades da NASA é uma das joias da Divisão de Supercomputação Avançada. Ele é capaz de atingir um desempenho notável de 5,95 petaFLOPS, com um pico teórico de 7,09 petaFLOPS. O termo “petaFLOPS” refere-se a uma medida de desempenho que representa a capacidade de cálculo total do sistema. Um petaFLOP equivale a 1.000.000.000.000.000 de FLOPS, ou 1.000 teraFLOPS.
Para entender melhor a escala do Plêiades, é interessante compará-lo ao supercomputador Frontier, que é atualmente o supercomputador mais poderoso do mundo, operado pelo Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos. O Frontier tem um desempenho de 1,1 exaFLOPS, o que equivale a 1.000 petaFLOPS. Em comparação, o Plêiades opera a 5,95 petaFLOPS. Embora o Frontier tenha um desempenho superior, o Plêiades ainda é uma potência de cálculo impressionante.
Arquitetura e Componentes
Os supercomputadores, incluindo o Plêiades, utilizam uma arquitetura especializada que difere dos computadores domésticos tradicionais. Eles são compostos por um grande número de nós de computação, que são unidades independentes de hardware. Esses nós trabalham em conjunto, interconectados por sistemas de baixa latência e alta largura de banda de dados, para oferecer alto desempenho combinado.
O Plêiades é composto por 10.410 nós distribuídos em 142 racks. A maior parte do poder de computação vem de 10.268 nós principais da Intel, que utilizam processadores Xeon E5 com microarquiteturas Broadwell, Haswell, Ivy Bridge e Sandy Bridge. Além disso, existem 121 nós que combinam CPUs Sandy Bridge, Skylake e Cascade Lake com GPUs NVIDIA Tesla K40 e V100. A interconexão entre esses nós é fornecida por diferentes versões da plataforma InfiniBand da NVIDIA.
Em termos de sistema operacional, o Plêiades opera em uma plataforma Linux e utiliza uma solução conhecida como TOSS (Tri-Lab Operating System Stack), projetada especificamente para uso em laboratórios e agências dos Estados Unidos. Essa combinação de componentes de diferentes gerações é uma característica comum em supercomputadores, pois são projetados para serem altamente escaláveis e capazes de receber atualizações de hardware ao longo do tempo.
Contribuições para a Ciência
O Plêiades desempenha um papel fundamental em uma ampla variedade de pesquisas científicas. Suas capacidades de processamento e simulação são utilizadas em diversas disciplinas, incluindo ciências da terra, astrofísica, aeronáutica e muito mais. A capacidade do supercomputador de realizar simulações complexas e processar grandes volumes de dados é inestimável para a NASA.
Até o momento, o Plêiades não tem uma data de aposentadoria definida, o que significa que continuará contribuindo significativamente para avanços científicos por muitos anos. Com sua capacidade de cálculo impressionante, ele permanece como um recurso vital para a NASA e a comunidade científica global.
O Plêiades é uma peça notável da tecnologia que impulsiona a pesquisa e a exploração científica em uma ampla gama de disciplinas. Sua capacidade de realizar cálculos complexos e simulações de alto desempenho é um testemunho do compromisso contínuo da NASA com a excelência científica e a busca de respostas para alguns dos maiores enigmas do universo.