Em um passo notável em direção ao avanço científico, o governo federal brasileiro anunciou a destinação de mais de R$ 7,89 bilhões para empreendimentos científicos, incluindo o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dentre esses investimentos, um valor expressivo de R$ 1 bilhão foi destinado ao desenvolvimento do Órion – laboratório de última geração em Biossegurança Nível 4 (BSL-4). Esta instalação inovadora será instalada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) em Campinas, São Paulo.
Revelando o Projeto Diferenciado
O que diferencia o projeto Órion dos outros 60 laboratórios BSL-4 em todo o mundo é sua conexão inovadora com uma fonte de luz síncrotron – o acelerador de partículas conhecido como Sirius. Esse avançado complexo biologicamente contido possibilitará pesquisas envolvendo patógenos capazes de causar doenças graves e de alta transmissibilidade, classificados como agentes de Nível 3 e 4 de Biossegurança de acordo com a última versão da Classificação de Risco de Agentes Biológicos.
Explorando as Fronteiras da Pesquisa
As doenças dignas de nota que se enquadram nessas categorias incluem o Ebola e infecções causadas pelos vírus Corona, incluindo o notório SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de Covid-19. A importância dessa conquista reside na escassez de tais estruturas abrangentes de biossegurança em toda a América Latina. Como resultado, o Brasil está prestes a se juntar aos Estados Unidos e ao Canadá como a terceira nação das Américas com capacidade de monitorar, isolar e investigar meticulosamente agentes biológicos para o desenvolvimento de métodos diagnósticos, vacinas e tratamentos.
Um vislumbre do futuro de Órion
Previsto para ser concluído em 2026, o amplo complexo de laboratórios terá aproximadamente 20.000 metros quadrados. No entanto, antes de sua estreia operacional regular, o Órion deve passar por um rigoroso comissionamento técnico-científico e obter certificações internacionais de segurança.
Abraçando o inédito
Órion é um emblema do compromisso do Brasil com o avanço das fronteiras científicas. A fusão da infra-estrutura de biossegurança de ponta com o mundialmente famoso acelerador de partículas Sirius catapulta a nação para um novo escalão de capacidades de pesquisa. Este empreendimento visionário tem o potencial de revolucionar nossa compreensão das doenças infecciosas e abrir caminho para novos tratamentos e intervenções.
Órion Laboratório de Biossegurança Brasil
No coração do Brasil, o laboratório de biossegurança Órion está prestes a se tornar um exemplo global de inovação científica e pesquisa em biossegurança. Sua conexão simbiótica com a fonte de luz síncrotron Sirius, juntamente com sua capacidade de lidar com patógenos de alto risco, solidifica sua posição como força pioneira na luta contra doenças infecciosas.
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