O FBI, responsável por desvendar crimes virtuais, desempenha um papel crucial na caça aos cibercriminosos. No entanto, alguns conseguem escapar dos olhares atentos da lei, como foi o caso de Vyacheslav Igorevich Penchukov, mais conhecido como ‘tanque’ e ‘pai’. Este ucraniano de 37 anos liderou uma gangue de cibercriminosos, sendo caçado pelo FBI por quase uma década.
Penchukov começou suas atividades no submundo cibernético em 2009, distribuindo malware chamado Zeus. Este programa malicioso infectou milhares de computadores, visando capturar informações valiosas, como dados bancários e senhas. Com a ajuda de comparsas, ele enganou bancos, autorizando transferências bancárias ilegais sem o conhecimento das instituições financeiras.
O criminoso não parou por aí. Após ser acusado em 2012, Penchukov iniciou uma nova campanha criminosa em 2018, desta vez utilizando o malware IcedID. Além de desviar dinheiro de contas bancárias, o IcedID tinha a capacidade de instalar ransomware em computadores infectados. Em 2020, um dos ataques mais impactantes da gangue paralisou um hospital nos EUA, resultando em um prejuízo de 30 milhões de dólares.
A fuga de Penchukov chegou ao fim em 2022, quando foi preso na Suíça e extraditado para os Estados Unidos. Recentemente, ele se declarou culpado por suas ações, enfrentando até 40 anos de prisão. O criminoso, apelidado de Zeus Penchukov pelo FBI, pode ser sentenciado em 9 de maio.
Este caso destaca os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra crimes cibernéticos e a importância de medidas preventivas para proteger dados sensíveis e instituições vitais.