Energia Solar: No cenário da energia solar, um destaque significativo é notado no setor de importação de sistemas fotovoltaicos. De acordo com dados da consultoria Greener, a importação de módulos fotovoltaicos sofreu uma redução de 21% durante o primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Diminuição do Volume de Importação de Módulos Fotovoltaicos
No transcorrer dos seis primeiros meses de 2022, o volume de módulos fotovoltaicos importados atingiu a expressiva marca de 9,9 GW. Porém, ao avaliar o acumulado de janeiro a junho de 2023, esse número estimado diminuiu para 7,8 GW. Essa queda de 21%, embora significativa, é vista como uma redução moderada em relação às expectativas do mercado. Isso se dá, em grande parte, por conta das incertezas regulatórias e macroeconômicas que influenciam o cenário atual.
Fatores que influenciaram a queda nas importações
A consultoria Greener identifica alguns fatores que provocaram para essa redução nas plantas de sistemas fotovoltaicos. Um dos principais aspectos é a Taxa Selic, que tem sido mantida elevada desde agosto de 2022, atualmente em 13,25% ao ano. Esse aumento nas taxas de juros dificulta o acesso ao crédito e, por consequência, afeta o investimento em projetos de energia solar.Além disso, o crescente endividamento da população também exerce seu papel nesse cenário. Com mais pessoas comprometidas financeiramente, a busca por crédito se torna mais desafiadora, impactando diretamente a capacidade de investimento em tecnologias como os sistemas fotovoltaicos.
Contribuição de Grandes Empreendimentos para o Cenário
Apesar da queda nas asas, é importante ressaltar que empreendimentos de grande porte com previsão de construção e operação entre 2023 e 2024 contribuíram para amenizar essa tendência.
Através de alterações regulatórias que contribuíram para o mercado, houve um aumento específico de 58% nas importações de módulos fotovoltaicos provenientes da China em 2022, totalizando quase 18 GW.
Com essa cifra impressionante, o Brasil se destacou como o segundo maior comprador desses equipamentos chineses, ficando apenas atrás da Holanda, que exerce o papel de centro logístico na Europa.
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